Início ● Arquitetos e Designers ● Veja a diferença entre lúmens e candelas: a Jaine explica!
Você já se perguntou qual é a diferença entre lumes e candelas? Na verdade, essa é uma dúvida muito comum entre profissionais do ramo de decoração de interiores.

Pensando nisso, a Decor Lumen em parceria com a nossa consultora Jaine, esclarecemos dúvidas sobre o tema que costuma gerar muitas dúvidas entre profissionais e clientes. Fique conosco e descubra a diferença entre lúmens e candelas!
O que são lúmens?
Para entendermos melhor a diferença entre esses dois importantes componentes no ramo da decoração de interiores, a especialista Jaine começa definindo o que são os lúmens. Os lúmens (lm) representam o fluxo luminoso, ou seja, a quantidade total de luz emitida por uma fonte de iluminação.
Na prática, isso significa que quanto maior a quantidade de lúmens, maior será a quantidade de luz que o produto oferece no geral. Como pontua Jaine,
“Eles representam o fluxo luminoso, ou seja, a quantidade total de luz emitida por uma fonte. Quanto mais lúmens, mais luz o produto oferece.”
Essa medida é ideal para entender o nível de iluminação de um ambiente como um todo, sendo muito utilizada na escolha de luminárias residenciais, comerciais e corporativas.
O que são candelas?
Agora que esclarecemos os lúmens, vamos às candelas. Jaine explica que as candelas (cd), por sua vez, indicam a intensidade da luz em uma direção específica. Ou seja, é uma medida de concentração de luz em um determinado ponto.
“Quanto mais concentrada for essa luz, maior o valor em candelas”, pontua Jaine.
Para que você entenda melhor, vamos trabalhar com um exemplo prático. Imagine um plafon de teto que distribui a luz por todo o ambiente — ele tem um fluxo luminoso alto (muitos lúmens), mas baixa intensidade em uma direção só (baixas candelas). Agora, pense em um spot direcional: ele pode ter menos lúmens, mas uma luz concentrada em um ponto, com mais candelas.
Quando usar lúmens e candelas?
Agora que você já entendeu a diferença entre os lúmens e as candelas, é possível que esteja se perguntando quando você deve usar cada uma delas. Felizmente, Jaine explicou isso também! Acompanhe detalhes abaixo sobre quando o uso de cada uma delas é indicado.
Quando priorizar lúmens
Em geral, priorize lúmens quando o objetivo for iluminar grandes áreas com homogeneidade. Acompanhe abaixo alguns exemplos de ambientes que devem ser iluminados com lúmens:
- Salas integradas;
- Escritórios corporativos;
- Cozinhas e áreas gourmet;
- Corredores e halls de entrada.
Nessas situações, a distribuição da luz no espaço é mais importante do que a concentração em um ponto específico. Portanto, luminárias com alto fluxo luminoso e difusores eficientes costumam ser a escolha mais acertada.
Quando priorizar candelas
Já as candelas, por outro lado, são mais relevantes quando o foco é a iluminação pontual, direcionada ou de destaque. Por isso, priorize essa alternativa luminosa caso seu objetivo seja iluminar:
- Quadros, esculturas e painéis;
- Vitrines e expositores comerciais;
- Projetos de iluminação cênica;
- Valorização de texturas, volumes e acabamentos diferenciados.
Em contextos assim, é comum encontrar luminárias com menor fluxo luminoso, mas com facho de luz mais fechado e concentrado, aumentando a intensidade em uma única direção.
Como analisar essas informações nos catálogos?
Tanto os lúmens quanto as candelas aparecem nas fichas técnicas dos produtos, com outros dados como ângulo de abertura, índice de reprodução de cor (IRC), temperatura de cor e potência. Por isso, na hora de avaliar um produto, é importante considerar uma série de fatores, a começar pela quantidade de lúmens por watt, pois isso indica a eficiência luminosa do produto.
Verifique também a relação entre candelas e o ângulo de abertura do facho. Além disso, é fundamental considerar qual será o tipo de ambiente onde o produto será instalado, sempre analisando qual será a quantidade de luz necessária a partir disso.
Por fim, não se esqueça de notar a sensibilidade visual dos usuários e as funções exercidas no local. Essas informações ajudam a criar projetos mais eficientes, agradáveis e compatíveis com as expectativas dos clientes.
Dica da Jaine: simule antes de instalar
Além de nos explicar de forma didática a diferença entre lúmens e candelas, Jaine nos conta que, mesmo com o conhecimento das unidades de medida, vale a pena contar com softwares de simulação luminotécnica para avaliar o comportamento da luz no ambiente!
Para realizar esse processo, ela nos sugere ferramentas extremamente eficazes, como Dialux ou Relux, ao permitirem simular o resultado da iluminação com base nos dados reais dos produtos.
Confira algumas situações em que essas simulações são especialmente úteis:
- Projetos corporativos e comerciais de grande porte;
- Ambientes com exigências técnicas específicas (salas de procedimento, cozinhas industriais);
- Situações em que o controle de ofuscamento e uniformidade são prioritários.
Tanto os lúmens quanto as candelas são medidas fundamentais para definir a função e a eficiência de um sistema de iluminação. Enquanto os lúmens medem a quantidade total de luz emitida, as candelas indicam a intensidade dessa luz em uma direção específica.
Agora que você sabe como essas unidades se complementam, está pronto para garantir especificações mais precisas e resultados mais alinhados aos objetivos dos seus projetos.
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Aqui, buscamos sempre tornar o universo da iluminação mais claro e acessível para todos, tirando dúvidas frequentes e trazendo temas populares entre arquitetos e decoradores.
Até o próximo Decor Lumen Explica!