Sumário
A luz é o aspecto fundamental em qualquer projeto de iluminação – é a partir dela que criamos efeitos, iluminamos ambientes de diferentes formas e criamos sensações em espaços de todos os tipos – residenciais, comerciais e afins.
Quando a luz é artificial, é preciso nos atentarmos a uma característica fundamental que todas elas possuem, a temperatura de cor, isto é, o quão quente ou fria a luz branca emitida por uma lâmpada é. São essas diferenças que garantem o sucesso do seu projeto luminotécnico.
Em termos técnicos, a variedade de temperaturas na cor das lâmpadas faz com que cada uma delas desempenhe uma função específica em um ambiente, ou seja, é preciso ter muito cuidado ao escolher o tipo de lâmpada que integrará o seu projeto.
A escolha ideal deve levar em consideração o perfil do ambiente (residencial, comercial, industrial), os objetivos do projeto (iluminação direta, iluminação indireta, iluminação intimista etc) e outros fatores essenciais.
Por esse motivo, o blog DecorLumen te explica tudo sobre como a temperatura influencia a iluminação e como fazer a escolha certa. Acompanhe a leitura e fique por dentro do assunto:
Luz e temperatura: entenda a escala Kelvin
Quente ou fria, a temperatura das cores emitidas por uma lâmpada pode ser tecnicamente explicada por meio da escala Kelvin, que mede a quantidade de calor gerada pelos filamentos e mecanismos que emitem luz.
A escala Kelvin (K) é a utilizada, pois é universalmente aceita como o padrão científico, para que não haja diferenças entre as outras escalas de temperatura que existem em outros países. Aliás, você sabia que não existe relação entre o calor físico emitido pela lâmpada e a temperatura de sua cor?
Isso porque a temperatura da cor está relacionada à tonalidade que ela irradia para o ambiente. Quanto menor o valor em Kelvin, mais quente é a tonalidade da luz emitida. A luz do dia, por exemplo, que costuma ser neutra, varia entre 5000K e 6500K.
A luz de uma vela, quente e vermelha, varia entre 1000K e 200K. O céu azul, que emite uma luz intensa e fria (por isso a tonalidade azulada), varia entre 9000K e 15000K. Essas medidas são importantes, pois auxiliam a escolher o melhor tipo de lâmpada para a iluminação do seu ambiente.
Temperatura das cores: como fazer a melhor escolha?
Entender mais sobre os aspectos técnicos que envolvem um projeto luminotécnico é o primeiro passo para uma iluminação decorativa de sucesso. Agora que você está por dentro do assunto, confira as dicas que preparamos para que você possa fazer a escolha adequada para o seu projeto:
Identifique a temperatura de cores da lâmpada
A primeira dica é prestar bastante atenção no tipo de luz irradiada pelo seu dispositivo, assim você pode definir melhor o local de instalação e se, de fato, ela é adequada para o espaço. Todas as lâmpadas possuem indicação de temperatura na embalagem, indicada pelos seguintes valores em Kelvin:
- 2.600K – 3.000K: esse tipo de lâmpada emite luz branco-avermelhada, que proporciona a sensação de conforto visual e transmite o sentimento de calma;
- 3.000K – 4.000K: a essa temperatura, a luz irradiada possui a cor branco-alaranjada, que costuma ser utilizadas em áreas residenciais comum, por ser uma opção neutra e tranquila;
- 4.000K – 5.000K: ideal para ambientes comerciais, esse tipo de luz possui temperatura semelhante à luz do sol, ou seja, neutra, o que facilita o conforto visual dos funcionários e clientes;
- acima de 5.000K: de cor branca-azulada, a luz desse tipo de lâmpada é mais fria que as demais e tende a ser utilizada em ambientes comerciais e industriais.
Observe o ambiente da iluminação
Se você acompanha o nosso blog, sabe que as dimensões físicas e o estilo do ambiente são fatores que determinam o tipo de iluminação aplicada ao espaço. Com base nessas características, é possível optar por iluminação indireta ou direta, a quantidade de lâmpadas e as peças de iluminação que farão parte da composição.
Ambientes menores, por exemplo, necessitam de uma menor quantidade de lâmpadas, uma vez que a área iluminada tende a ser menor. Da mesma forma, cômodos residenciais costumam ser decorados com peças como lustres, pendentes e semelhantes, para agregar visualmente à decoração.
Em relação à temperatura, as luzes quentes são mais adaptadas ao ambiente residencial, enquanto que as frias são indicadas para salões comerciais, consultórios e indústrias. De forma geral, as luzes amareladas trazem a sensação de conforto e tranquilidade – por isso a prevalência pelo ambiente de casa.
As frias, por sua vez, são necessárias em ambientes em que seja preciso atenção aos detalhes – hospitais, clínicas e indústrias, por exemplo. Além disso, a luz azul é prejudicial à qualidade do sono, então recomenda-se que elas não sejam instaladas nos quartos e ambientes de descanso.
Não existem regras definidas para o uso de lâmpadas com diferentes tonalidades de luz. Mas, por meio de dicas simples, é possível construir um projeto sólido e que atenda às suas necessidades e às necessidades do seu ambiente!
Gostou desse post? Que tal conferir, também, nossas dicas para iluminação industrial? Acompanhe nossas atualizações de conteúdo e descubra mais sobre os universos da decoração e da iluminação! Até a próxima postagem!
Olá, sou Regiane Rocha, consultora luminotécnica e designer de interiores apaixonada por transformar espaços com luz. Acredito que a iluminação vai além do funcional, influenciando emoções e bem-estar. Com mais de 15 anos de experiência e formação em Design de Interiores, crio soluções inovadoras e funcionais, sempre preocupada com a sustentabilidade. Minha abordagem é colaborativa, buscando entender cada projeto para trazer à vida a visão dos meus clientes. Compartilho meu conhecimento para destacar a importância da luz em nossas vidas, esperando inspirar positivamente a todos.